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21.7.16

Posted: 21 Jul 2016 05:22 AM PDT
Infelizmente, chego a triste conclusão de que o Brasil não será protagonista do mundo por muito tempo. O País é medíocre em quase tudo. Dito em expressão popular, o Brasil é um país de bananões. Michel Temer é a cara do Brasil. Temer é presidente, que nunca foi protagonista no mundo político. Temer foi presidente do PMDB, exatamente, por ter a característica, de quem não é estrela. Temer nunca poderá se igualar ao Tancredo Neves ou Ulysses Guimarães.

Exatamente por não ter característica de ter visão própria do País e para o País, Temer foi buscar para chefiar a equipe econômica, a função mais importante no meio da mais grave crise econômica desde 1929, o ex-presidente do Banco Central, por 8 longos anos, do governo Lula da Silva. Meirelles é banqueiro e foi executivo do grupo suspeito de enriquecimento às custas do Bolsa Empresário. Pior credencial não poderia ter, o de ter sido formulador da política econômica do governo PT.  

Henrique Meirelles foi responsável para formulação da política econômica para enfrentar a crise econômica mundial, o "marolinha" do Lula da Silva. Henrique Meirelles foi responsável pelo dólar baixo (real valorizado) para produzir a sensação de bem estar e a sensação do poder de compra à população brasileira. Deu no que deu. O País paga o "almoço" que parecia ser "grátis", mas que não era. O País está no meio de maior crise econômica desde a grande depressão mundial do século passado.

Mais de dois meses passados desde a posse, a equipe econômica, mostra para praticar a fórmula ortodoxa neoliberal do FMI. Meirelles foi presidente do Bank of Boston e Goldfajn foi diretor do FMI. Ambos estão a privilegiar o setor financeiro especulativo em detrimento ao setor produtivo. A equipe econômica comete os mesmos erros da política econômica e monetária que levou ao estado de letarrgia. O maior feito até este momento é estacionar a trajetória da retração da economia. Nada mais. 

Até este momento, o ajuste fiscal é única bandeira do governo Temer. O crescimento da economia está por conta do efeito psicológico, segundo presidente Temer. Não há sinalizações que leve o País ao desenvolvimento sustentável. Os motivos inha da descrença estão na matéria postada no meu blog, com algum economês no Brasil liberal.

O Brasil precisa apresentar crescimento acima da média de crescimento do PIB do mundo, que está em 3,4%, para anular o fosso que separa o País das maiores economia do mundo. O quadro abaixo mostra a distância que separa o Brasil das outras potências do mundo. 

1 Estados Unidos17,947,000
 União Europeia16,220,370
2 China10,982,829
3 Japão4,123,258
4 Alemanha3,357,614
5 Reino Unido2,849,345
6 França2,421,560
7 Índia2,090,706
8 Itália1,815,757
9 Brasil1,772,589
10 Canadá1,552,386
11 Coreia do Sul1,376,868
12 Rússia1,324,734
Grosso modo, somos 1/10 da economia dos Estados Unidos e 1/6 da economia da China. A posição relativa do País no ano de 2016 não melhorará em nada, pois vamos amargar retração próximo de 3,5%, distanciando ainda mais dos países com posições destacadas no mundo global. E a equipe econômica comemora que a economia parou de cair. 

O País tem pressa e necessidade de crescer. O País tem potencial para crescer acima da média mundial (3,4% ao ano), pela posição geográfica no planeta. O Brasil tem urgência em encontrar o caminho do crescimento sustentável, sob pena de continuar excluído da posição de protagonista do mundo global. O País, até o momento, tem demonstrado de que não há agentes públicos e privados comprometido com o desenvolvimento sustentável. O País não cresce apenas pelo fator psicológico como quer o presidente Temer. 

Na condição de brasileiro nato, 72 anos bem vivido, digo com toda convicção de que "Brasil é um país medíocre!". 

Ossami Sakamori



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